Leio na Zero Hora dominical de hoje (03/03/2009) a coluna de Luís Augusto Fischer anunciando o "desfazimento" do seu blog. Disse o escritor que desistiu de manter seu blog regular pois tinha a desconfortável sensação de que o estava enviando para lugar nenhum e, portanto, para leitor algum.
Será mesmo? Já passei por reflexões semelhantes, questionando-me se dentre os milhões de blogs hoje disponiveis na internet ainda há chance de alguém ler estas linhas que lançamos no universo virtual.
O que me anima a tocar o site em frente é principalmente o fato de já ter lido, ao acaso e sem qualquer referência prévia, excelentes textos dos mais anônimos bloguistas: senhoras, estudantes, profissionais, crianças, gente sem qualquer reconhecimento público prévio. A liberdade de expressão neste incrível espaço que é a internet ainda é o seu maior valor e estimula a prospecção de verdadeiros tesouros perdidos entre os milhões de blogs que pairam por aí no espaço virtual.
Talvez queira me enganar mas ainda acredito que cedo ou tarde algum navegador perdido é capaz de estacionar no meu blog para descansar a mão do uso do mouse, tomar um ar ou reabastecer seu reservatório de curiosidades.
A esperança é a última que morre...
Fotografia de Natureza, Cultura, Viagens, Cone Sul, Atividades Outdoor e um pouco de tudo o mais...
domingo, março 15, 2009
Crônica: Vale a pena manter um blog?
segunda-feira, março 09, 2009
Ecologia II: Leave No Trace - A Técnica do Mínimo Impacto em Atividades Junto à Natureza
Continuando o tema do mínimo impacto humano quando em interação com o ambiente natural, algumas regras de ouro podem ser facilmente adotadas, exigindo, por outro lado, a vontade de assumir certas mudanças de hábito e de cultura. Estes enunciados fundamentais, simples, didáticos e de fácil memorização, não são absolutos mas resumem, em sua essência, a ética e as técnicas de mínimo impacto recomendadas para cada situação e que devem ser atendidas sempre que possível:
1 - PLANEJAR E PREPARAR ANTES DE SAIR
- Informe-se o melhor possível quanto ao lugar que pensa visitar: caminhos, acampamentos, previsão do tempo, restrições, etc.
- Defina as metas e objetivos da viagem e considere a condição física dos participantes.
- Leve equipamento adequado para as condições do terreno e do clima.
- Não leve lixo para a natureza. Deixe em casa as embalagens volumosas ou pesadas e coloque os seus alimentos em sacos ou potes plásticos que possam ser reutilizados. Evite levar latas ou vidro.
- Quando possível, viaje em grupos pequenos.
2 - VIAJE E ACAMPE EM SUPERFÍCIES DURÁVEIS E RESISTENTES
- Acampe longe das fontes de água (60 metros = 70 passos).
- Evite os lugares onde o impacto no ambiente ainda está reduzido possibilitando a sua recuperação.
- Evite contaminar as fontes de água e nelas só introduza recipientes limpos.
- Não construa bancos nem mesas. Lembre-se que o melhor acampamento não se faz, se encontra.
- Utilize mapa e bússola para evitar deixar sinais de orientação em rochas ou plantas.
- Restrinja sempre que possível as atividades em lugares com vegetação.
- Em áreas de muito uso e excessivamente atingidas: concentre a circulação nas áreas já impactadas, escolha lugares já designados para acampamento quando estes existirem, procure permanecer e caminhar em fila indiana nas trilhas no caminho evitando alargá-las além do necessário, não corte caminho abrindo novas trilhas, evite produzir maior erosão, descanse fora do caminho em superfícies duráveis e resistentes como rochas, areia, grama, pasto seco, etc.
- Em áreas virgens ou de pouco uso: quando visitar lugares virgens procure dispersar o impacto, quando viajar por áreas sem trilhas, caminhe por superfícies duráveis e resistentes, acampe em superfícies duráveis e resistentes sempre que possível.
3 - LIXO: TUDO O QUE LEVAR, TRAGA DE VOLTA
- Regresse com todo lixo que tenha produzido e, se possível, com aquele que encontrar. Não o enterre!
- Proteja sua comida e a fauna, empacotando adequadamente seus alimentos. Lembre-se que é sua comida não a dos animais, sendo prejudicial e perigoso habituá-los ao alimento dos humanos.
- Recolha toda a comida que cair no solo e também leve com você todos os restos.
4 - DEJETOS: DISPONHA ADEQUADAMENTE TUDO AQUILO QUE NÃO PUDER TRAZER DE VOLTA
- Lave seus utensílios e faça o asseio pessoal afastado pelo menos 60 metros da fonte de água, utilizando o mínimo de sabão biodegradável. Espalhe no terreno a água suja para que seja por ele filtrada.
- Enterre as fezes humanas depositando-as em um "buraco de gato": uma cova de 30 cm de profundidade, no mínimo 60 metros distante das fontes de água, de trilhas e de acampamentos e, uma vez utilizado, cubra-a e disfarce-a no terreno.
- Se utilizar papel higiênico, traga-o de volta ou queime-o totalmente em um recipiente apropriado, evitando assim os incêndios.
- A urina produz odores e faz com que os animais raspem a terra para ingerir os sais.
5 - NATUREZA: DEIXE NO LOCAL TUDO O QUE ENCONTRAR
- Trate a natureza com respeito, deixando onde encontrou flores, plantas, rochas, conchas, etc. Em pouco tempo elas se convertem em um estorvo em sua casa.
- Não toque em objetos de importância histórica ou arqueológica pois levá-los é um delito e prejudica irreparavelmente as investigações científicas do local.
- Permita que os animais exercitem suas atividades naturais sem alterá-las. Não os moleste e recorde que nós somos os visitantes.
- Escute o som da natureza, evite fazer ruídos e deleite-se com o silêncio.
6 - FOGUEIRAS: MINIMIZE SEU USO E IMPACTO
- As fogueiras podem causar um grande impacto na natureza. Leve um pequeno fogareiro que possa ser utilizado em qualquer terreno e condição de clima.
- Se resolver fazer uma fogueira, considere as condições do ambiente, lenha suficiente, vento, etc.
- Recolha lenha caída de uma área ampla e de um diâmetro maior que a palma da mão; não corte galhos secos das árvores.
- Prefira um lugar onde já tenha havido uma fogueira anteriormente e não a acenda junto a rochas ou debaixo de saliências pois isto faz com que se produzam rachaduras e fiquem manchadas com fuligem.
- Uma vez terminada a fogueira, permita que se converta em cinzas, apague-a completamente, moa os carvões e disperse todo e qualquer resíduo.
- Limpe completamente o lugar da fogueira para que outros também o usem.
O convívio com impacto mínimo no ambiente natural depende muito mais de atitudes e de consciência individual do que de fiscalização, leis e regulamentos.
A idéia não é se transformar em um eco-chato mas valer-se do bom senso e de consciência ética adotando regras pequenas, adaptadas ao nosso meio e que, multiplicadas pelo máximo de pessoas, produzam os resultados cumulados que preservarão um mundo melhor e mais limpo para as gerações vindouras.
Divulgue você também as técnicas de mínimo impacto!
domingo, março 08, 2009
Ecologia I: Leave no Trace: A Ética do Mínimo Impacto em Atividades Junto à Natureza
Para a quase totalidade das pessoas, quando se fala em atividades junto à natureza como "acampar", a idéia é prontamente associada aos atos de escolha de um local bucólico e tranqüilo, a montagem de uma barraca e, de imediato, à preparação de um círculo ao redor de uma fogueira, centro em torno do qual as pessoas reunir-se-ão para conversar, cozinhar, aquecer-se, repetindo um ritual de sociabilização transmitido de geração a geração e cujas origens perdem-se no início da história humana.
Como de costume, a higiene pessoal e a limpeza dos utensílios de cozinha serão feitas na fonte de água mais próxima e os dejetos humanos depositados atrás de alguma vegetação, rocha ou, em raras ocasiões, enterrados ou queimados.
Já há muito incutidas na nossa cultura, estas práticas tornam-se um seríssimo problema ante o crescente interesse das pessoas pelas práticas denominadas outdoor e que, desprovidas de uma educação ambiental, passam a engrossar fluxos massivos de visitantes dentro de limitadas áreas naturais acarretando uma sobre-exposição que muitas vezes o ambiente local não se encontra apto a resistir. Tais práticas não mais combinam com os modernos conceitos de proteção à natureza, exigindo uma profunda reeducação do indivíduo quanto aos hábitos tradicionalmente adotados no excursionismo, acampamentos, caminhadas, escaladas e uma infinidade de outras atividades nas áreas silvestres.
Note-se que mesmo o excursionista tomando todos os cuidados básicos quanto ao uso da água, o tratamento dos dejetos e o convívio com a fauna e a flora, tais precauções não mais são suficientes em vista do turismo de massa decorrente da circulação de uma sempre crescente quantidade de visitantes, os quais percorrerão um incontável número de vezes uma mesma trilha, montando suas barracas sempre num mesmo local, recolhendo lenha no mesmo bosque e fazendo uma nova fogueira em cada acampamento, as quais deixarão por longo tempo o ambiente natural crivado de cicatrizes negras onde o solo tornou-se estéril.
E é neste ponto que entra a "ética de mínimo impacto".
Desde a década de 70 que nos Estados Unidos a NOLS - National Outdoor Leadership School vem divulgando um programa internacional denominado "Leave No Trace (LTN)" ou "No Dejes Rastros (NDR)" como têm se popularizado nos países de língua espanhola, e que no Brasil poderia ser chamado de "Não Deixe Marcas" , visando à reeducação das pessoas para uma prática de conservação de áreas naturais e cujas técnicas vêm sendo adotadas e divulgadas por todas as entidades que atuam na linha de frente quanto à proteção à ecologia e à natureza.O modelo de mínimo impacto das atividades realizadas na natureza, além de imbuído de uma forte conscientização ecológica e social, leva o indivíduo a pensar naquele que o sucederá praticando as mesmas atividades lúdicas, estimulando-o a agir com segurança e preservar o meio-ambiente incólume para que outras pessoas possam usufruí-lo na mesma proporção, estabelecendo como valor principal toda uma ética comportamental objetivando evitar que sejam deixadas marcas muitas vezes irreparáveis como registros da presença humana no ambiente silvestre.
No Brasil, duas das instituições pioneiras que podem ser citadas como divulgadoras das técnicas de mínimo impacto junto à natureza há mais de uma década são a Associação Cânions da Serra Geral - ACASERGE em Porto Alegre e a Federação de Montanhismo do Rio de Janeiro - FEMERJ.
Basicamente as técnicas podem ser reduzidas a alguns enunciados fundamentais, sobre os quais tratarei especialmente no meu próximo post.
terça-feira, fevereiro 24, 2009
Cone Sul/Cartografia - Parte II: GPS, Cartas e mais Mapas. Alguns Comentários.
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Orientação terrestre com carta topográfica. Foto: João Paulo Lucena |
A grande popularização dos aparelhos de GPS (Global Posicioning System) na última década abriu um horizonte ilimitado para quem gosta de aventurar-se por novos caminhos, muitos deles sequer mapeados.
Me lembro bem das dificuldades sair para alguma trilha a pé ou de 4x4 aqui mesmo no Brasil onde sequer os mapas comerciais eram detalhados. Viagens pelos Andes, Cone Sul e outros países latinoamericanos então, nem se fala.
Mas estas coisas têm evoluído a passos largos. Vejam a seguir...
MAPAS E CARTAS TOPOGRÁFICAS - No Brasil, até algum tempo atrás, na falta de mapas decentes a solução era recorrer às cartas topográficas produzidas pelo Serviço Geográfico do Exército, à venda nas Divisões de Levantamento (veja AQUI como solicitar) ou nas agências do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Todavia, estas cartas, em escala 1:50.0000 e 1:100.000 (a versão 1:25.000 é restrita ao uso militar), incluindo relevo topográfico e muitíssimo mais detalhadas que os mapas convencionais estilo Quatro Rodas, apresentam algumas peculiaridades.
Primeiro, abrangem uma área muito menor do que os mapas normais (menos de 30 quilômetros na sua extensão maior no caso das cartas 1:50.0000), sendo necessário adquirir várias delas até mesmo para uma viagem rápida, o que acaba limitando o seu uso para trekkings ou off-road em percursos relativamente curtos.
Em segundo, veja-se como exemplo as cartas topográficas militares MI-2955/2 e MI-2956/1 que abrangem os Parques Nacionais de Aparados e Serra Geral na divisa do RS com SC, baseadas em levantamento aerofotográfico realizado nos anos 60, com primeira impressão em 1980 e algumas atualizações em 1995.
Logo, a exemplo destas, muitas cartas topográficas já apresentam pelo menos 50 anos passados desde o início da sua elaboração e estão carentes de uma atualização acurada, apesar de revestirem-se de utilidade inestimável face à riqueza de detalhes e informações de relevo geográfico nelas contidas.
Há algum tempo as cartas topográficas impressas passaram a ser disponibilizadas também em versão digital, na ordem de R$ 120,00 cada uma (o dobro da versão impressa), facilitando bastante o uso em aplicativos de navegação terrestre, em especial quando combinados com aparelhos do tipo GPS.

Hoje já temos o melhor dos dois mundos: a alta capacidade de localização e processamento do GPS com a possibilidade de uso de mapas digitais de ótima qualidade carregáveis na sua base de dados, inclusive disponíveis gratuitamente na internet.
É claro que, na medida em que o GPS surge como uma ferramenta maravilhosa, também pode "emburrecer" o usuário pois o dispensa dos conhecimentos técnicos básicos de orientação, aumentando a sua responsabilidade em caso de defeito do aparelho ou falta de bateria...
Pessoalmente já utilizei diversos modelos a partir de 1997, todos eles da Garmin, de longe a marca mais popular e, portanto, com maior rede de assistência técnica e disponibilidade de mapas - inclusive gratuitos na internet.
Nesta esteira evolutiva e conforme o uso náutico e/ou terrestre, experimentei os aparelhos II Plus, Etrex Summit, Rhino, Map 76S, Map 76CSX, Map 276C e Zumo 550.
Dentre todos destaco para uso misto náutico/terrestre as linhas 76CSX e 276C, este último um chart plotter com tela maior e excelentes recursos técnicos para usuários mais avançados.
A linha Zumo 550, apesar de pertencer a última geração de GPS´s, com recursos de touch screen, antena quadrihelix de alta sensibilidade e mapas em 3 D, decepcionou-me bastante em função dos bugs de projeto que apresenta. Este modelo em certas ocasiões somente reinicializa se a bateria for retirada e recolocada, algo inadmissível para um equipamento de segurança em navegação náutica e terrestre onde uma fração de segundo pode ensejar a perda de uma rota ou um acidente grave.
Também achei o Zumo excessivamente simples, com ferramentas muito restritas para o que poderia oferecer. Um usuário mais exigente e familiarizado ao uso mais técnico do equipamento não vai se conformar com um GPS que sequer grava os tracklogs percorridos, algo fundamental na hora do transferir as informações do aparelho para o banco de dados do seu computador.

GOOGLE EARTH E FOTOS SATELITAIS - Alguns anos atrás, quando ainda se navegava somente com mapas e cartas impressos, o máximo era obter-se alguma foto satelital para visualização do terreno real. Então seria difícil imaginar o incrível e democrático recurso hoje disponibilizado pelo Google Earth, um impressionante mosaico global de fotos de satélite que reconstitui toda a superfície da Terra.
No Google Earth é possível visualizar e baixar imagens e mapas atualizados e detalhados, bem como combiná-los com aplicativos e com os próprios aparelhos de GPS, um recurso inestimável para navegação náutica e terrestre, especialmente se tratando de áreas remotas ou pouco cartografadas.
SOFTWARES PARA GERENCIAMENTO DE DADOS DO GPS E MAPAS DIGITAIS - Utilizo dois, o MapSource, software oficial da Garmin que permite o carregamento de mapas digitais e interação com o Google Earth, e o OziExplorer, que possibilita a sincronização com cartas topográficas ou náuticas digitais ou a partir de arquivos de imagens digitalizadas.
Os mapas podem ser comprados ou baixados gratuitamente na internet a partir de desenvolvedores que prestam um serviço de valor inestimável para a comunidade. Coletando dados de fontes públicas e privadas e de colaboradores do mundo inteiro, disponibilizam informações de excelente qualidade e em contínuo processo de atualização.
Pessoalmente me valho de mapas do Brasil, rodovias e municípios, disponibilizados pelo Projeto TrackSource para Argentina, Chile e Uruguai os mapas podem ser baixados a partir do Proyecto Mapear ou no site Geored Conosur, este último bem mais detalhado no que tange ao Chile.
Em quaisquer dos casos, apesar da grande variedade de marcas de GPS hoje disponíveis no mercado, a quase totalidade dos mapas gratuitos disponíveis na internet é configurada para uso em aparelhos Garmin.
(Veja aqui a Parte I desta postagem)
PARA SABER MAIS:
- uma boa dica de informação é o blog MapForum, com cursos e notícias postadas por Ayr Müller, especialista em navegação terrestre.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Cone Sul/Cartografia - Parte I: Estradas, Mapas e Guias de Viagem
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Cone Sul durante o ano. Fotografia animada: Wikipedia |
Alguns dos temas mais acessados no meu blog são os relativos à informações cartográficas, GPS e rotas pelos países do Cone Sul. Em função disto preparei uma síntese de informações que vai dividida em duas postagens.
Confiram aí!
INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES DAS ESTRADAS NO CONE SUL - Embora não seja hábito dos brasileiros consultar informações prévias sobre as condições das estradas que vão percorrer no país, tal prevenção é indispensável para rodar na região andina e ao sul da Argentina e do Chile em função da possibilidade de bloqueio de estradas por condições climáticas extremas, especialmente devido à neve. Isto pode ocorrer em qualquer época do ano, inclusive no verão.
Em setembro de 2005 uma enorme tempestade de neve bloqueou todos os passos andinos entre o Chile e a Argentina e, com um grupo de amigos, fiquei bloqueado em San Pedro de Atacama sem poder voltar ao Brasil via Passo de Jama, em Salta. Tivemos que descer mais de 1.000 quilômetros até Santiago e aguardar que as máquinas abrissem a neve do passo que leva a Mendoza. Apesar de aumentar o curso da viagem, por muito pouco não tivemos que retornar ao Brasil de avião e deixar o jipe no Chile.
Para tanto, recomendo como a melhor fonte de informações sobre as estradas chilenas e passos transandinos o site da Dirección de Vialidad, do Ministério dos Transportes chileno, contendo também excelentes descrições das Rutas Costera, Interlagos, Andina e da Carretera Austral. Para a Argentina o site da Vialidad Nacional oferece informações semelhantes ao equivalente chileno e um outro site interessante é o Ruta Zero, também com informações sobre as condições rodoviárias deste país.
GUIAS DE VIAGEM IMPRESSOS E NA INTERNET - Para o Chile e Argentina considero como os melhores guias de viagem o Guia YPF e o seu equivalente chileno Guia Turística de Chile - Turistel Ambos são editados no estilo dos tradicionais guias europeus Michelin, anualmente atualizados e

O meu complemento preferido são os guias Lonely Planet sendo disponíveis para o Cone Sul as edições temáticas Argentina, Argentina, Uruguay & Paraguay, Buenos Aires Encounter, Buenos Aires (City Guide), Chile; Easter Island, Trekking in the Patagonian Andes, Uruguay (Custon Guide), disponíveis em inglês e espanhol (alguns) e considerados no mundo todo como as melhores companhias para quem gosta de viajar de forma independente. Porém, na hora de comprar, muita atenção para procurar a última edição disponível pois algumas tiragens mais antigas estão bastante desatualizadas.
MAPAS IMPRESSOS - Os motoristas poderão encontrar ótimos mapas rodoviários na Argentina, também em postos de gasolina e bancas de revista. Peça por mapas carreteros da série AutoMapa, de capa vermelha e adquiridos conforme a região desejada. O de número 44 refere-se à Patagônia e Terra do Fogo em conjunto. Já vi estes mapas disponíveis em português aqui mesmo no Brasil e também pode ser encontrados em versão torrent pela internet.

Em resumo é isto e espero que algumas destas dicas lhes possam ser úteis na próxima viagem ao Cone Sul...
P.S.: Leiam também a parte II deste post...